terça-feira, 24 de junho de 2014

Licenciamento de produtos

O licenciamento de produtos para artistas é uma tendência cada vez mais importante no marketing, garantindo visibilidade e remuneração para clientes para expandir sua atuação no ramo do entretenimento. Como a venda de discos já não garante mais a sobrevivência de uma carreira artística, músicos se transformam em marcas através canecas, camisetas, chinelos e capas de celular e vários outros produtos.


 Um exemplo disso é o site www.elisreginashop.com.br é a mais recente aposta da bandUP!, start up que concebe e opera lojas virtuais – João Marcello Bôscoli, filho de Elis Regina, é um dos sócios.
Filha de Elis Regina, a cantora Maria Rita admite que a iniciativa de lançar um site com 80 produtos oficiais sob o nome da mãe pode ser mal interpretada por parte do público, mas a comercialização, segundo ela, possibilita a permanência do trabalho da artista.
“Tratar uma figura pública como uma marca pode ser esquisito, mas acho maduro, profissional. No mercado brasileiro, falta entender o artista além da riqueza cultural, como um empregador, como um gerador de renda, pagador de imposto” – defende Maria Rita.

Licenciado pela mesma empresa, o sul-mato-grossense Luan Santana é o campeão no quesito variedade: são cerca de mil itens à disposição do público, entre almofadas, bijuterias, squeezes, mouse pads, relógios e bonés.

  Com sede em Barra Bonita (SP), a bandUP! conta com 14 designers.
– Conseguimos criar mais um canal de receita para a indústria, mas a importância é muito mais do que financeira. É o legado do nome, da marca. O fã não anda à noite com o CD do ídolo no bolso, mas anda com uma foto na capa do celular. Os produtos são uma vitrine dinâmica – comenta Bruno de Marchi, fundador da bandUP!.  
O licenciamento de produtos é uma ótima estratégia para a carreira de músicos, mas é importante o musico manter uma qualidade em sua atividade comercial, uma vez que não se vende camiseta se não fizer boa musica.

Elvis 


Há 200 marcas licenciadas com a grife do cantor, fora espetáculos como Viva Elvis, do Cirque du Soleil. Suficiente para ele ter lucrado US$ 55 milhões em 2011 (muito mais que os US$ 18,9 milhões, em valores corrigidos pela inflação, no ano em que morreu). Sim, Elvis morto rende mais do que Elvis vivo. Porque Elvis morto é a representação incólume de um ícone do século. Não há escândalos, músicas ruins ou problemas de saúde que corroam essa imagem. Há somente o eterno galã e o gênio roqueiro.

Falando em cantores mortos que lucram com merchandising...
(ops, essa ainda está viva...)
A cantora Madonna aparece como a mais bem paga do mundo no ranking divulgado pela revista "Forbes" no ultimo ano de 2013.
De janeiro a junho de 2013, Madonna acumulou ganhos de US$ 125 milhões.
A receita com seu tour "MDNA" e com as vendas dos produtos licenciados no nome da cantora colocam a "Material Girl" bem à frente de Lady Gaga, que aparece com US$ 80 milhões.
O roqueiro veterano Bon Jovi ficou em terceiro, com US$ 79 milhões, seguido da estrela da música country Toby Keith (US$ 65 milhões) e da banda britânica Coldplay (US$ 64 milhões).
Publicada no site forbes.com, a lista se baseia na renda bruta proveniente da venda de ingressos, royalties, merchandising, patrocínio, entre outros. Não leva em consideração os gastos com agentes, managers e advogados.

Apenas artistas vivos estão no ranking, caso contrário, o astro Michael Jackson seria o número um, com uma renda de US$ 160 milhões.




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